Quem nunca ouviu falar (ou mesmo disse) que os pais de hoje são muito desleixados, deixam os filhos fazer o que quiserem, não os educam direito, ou até que são muito controladores e não deixam os filhos fazer nada, transformando-os em rebeldes enrustidos?
A resposta é: todo mundo. Mas qual a verdade por trás disso? Os pais de hoje são piores que os pais de ontem? A paternidade mudou de alguma forma?
Mudou, para melhor
Um estudo de 2012 com milhares de adolescentes ingleses entrevistou os participantes em 1986 e novamente em 2006 para determinar a medida em que as relações pai-filho tinham mudado ao longo de 20 anos.
O resultado mostrou que o controle parental do comportamento dos jovens e o tempo de qualidade que eles passaram juntos aumentaram de 1986 a 2006. Os pais, em 2006, também esperavam mais de seus filhos do que em 1986, incluindo a expectativa de que fossem educados.
Esses resultados confirmam estudos anteriores que também analisaram padrões parentais através de gerações e descobriram que as mães e os pais tendiam a gastar uma maior quantidade de tempo em atividades relacionadas com o cuidado da criança na década de 1990 do que na década de 1960.
A ciência de uma educação melhor
A principal tendência que diferencia os pais de hoje é o apetite por provas de que suas decisões como criadores são as melhores possíveis. Eles investem tempo pesquisando se vacinas funcionam, se há evidências de que “amamentar é melhor”, se tal marca de assento de carro é superior que outra, se certos brinquedos são adequados ao desenvolvimento etc.
E evidências das melhores formas de criar os filhos temos de monte.
Anos de pesquisa experimental estão agora convergindo para uma conclusão muito simples: a nossa forma de educar nossas crianças tem um profundo efeito sobre como elas se desenvolvem e passam a contribuir para a sociedade.
Relações familiares têm um impacto sobre a capacidade cognitiva do indivíduo, suas habilidades social e emocional, sua saúde e bem-estar e até seu envolvimento no crime e abuso de substâncias.
Pesquisas recentes também demonstraram como diferentes estilos e estratégias de paternidade influenciam o desenvolvimento do cérebro.
Pais controladores e bravos reduzem o comprimento dos telômeros no cérebro de seus filhos, um biomarcador para o estresse crônico.
A resposta é: todo mundo. Mas qual a verdade por trás disso? Os pais de hoje são piores que os pais de ontem? A paternidade mudou de alguma forma?
Mudou, para melhor
Um estudo de 2012 com milhares de adolescentes ingleses entrevistou os participantes em 1986 e novamente em 2006 para determinar a medida em que as relações pai-filho tinham mudado ao longo de 20 anos.
O resultado mostrou que o controle parental do comportamento dos jovens e o tempo de qualidade que eles passaram juntos aumentaram de 1986 a 2006. Os pais, em 2006, também esperavam mais de seus filhos do que em 1986, incluindo a expectativa de que fossem educados.
Esses resultados confirmam estudos anteriores que também analisaram padrões parentais através de gerações e descobriram que as mães e os pais tendiam a gastar uma maior quantidade de tempo em atividades relacionadas com o cuidado da criança na década de 1990 do que na década de 1960.
A ciência de uma educação melhor
A principal tendência que diferencia os pais de hoje é o apetite por provas de que suas decisões como criadores são as melhores possíveis. Eles investem tempo pesquisando se vacinas funcionam, se há evidências de que “amamentar é melhor”, se tal marca de assento de carro é superior que outra, se certos brinquedos são adequados ao desenvolvimento etc.
E evidências das melhores formas de criar os filhos temos de monte.
Anos de pesquisa experimental estão agora convergindo para uma conclusão muito simples: a nossa forma de educar nossas crianças tem um profundo efeito sobre como elas se desenvolvem e passam a contribuir para a sociedade.
Relações familiares têm um impacto sobre a capacidade cognitiva do indivíduo, suas habilidades social e emocional, sua saúde e bem-estar e até seu envolvimento no crime e abuso de substâncias.
Pesquisas recentes também demonstraram como diferentes estilos e estratégias de paternidade influenciam o desenvolvimento do cérebro.
Pais controladores e bravos reduzem o comprimento dos telômeros no cérebro de seus filhos, um biomarcador para o estresse crônico.
Outro estudo demonstrou que, mesmo em ambientes de pobreza, alterar a maneira como cuidamos de nossos filhos pode ajudar a aliviar alguns dos efeitos adversos dessa desvantagem financeira e promover um melhor desenvolvimento do cérebro das crianças.
Em geral, a ciência descobriu que uma habilidade fundamental que os pais podem ensinar aos filhos é o autocontrole. É uma habilidade que nos permite concentrar em tarefas e cuidar de nós mesmos. A importância dela é tão grande que pode ser prevista aos 3 anos. Crianças dessa idade com mais autocontrole tinham, aos 32 anos, mais saúde física, menos dependência de substâncias, maior bem-estar financeiro e menor envolvimento em crimes.
FONTE: Hypescience.com
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