quarta-feira, 26 de abril de 2017

Ansiedade: conheça os principais sintomas da doença

O transtorno de ansiedade, muitas vezes encarado com descaso, é uma doença como qualquer outra e pode interferir na vida social e profissional das pessoas


Ficar apreensivo em situações que causam grande expectativa, como entrevistas de emprego, viagens e cirurgias, por exemplo, é normal. Mas isso não deve ser confundido com o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), um distúrbio mental que se manifesta de forma excessiva, persistente e de difícil controle. Ele pode afetar pessoas de todas as idades, mas, em geral, as mulheres são mais vulneráveis. Se você sofre de dores de cabeça e musculares, pressão alta, perturbação do sono, irritabilidade e agitação constante, sem nenhum sinal de doença física, é melhor ficar atento. 

O distúrbio é caracterizado pela preocupação excessiva sobre coisas que normalmente não impactam as pessoas. O sentimento de agitação e preocupação sem motivo aparente pode surgir ao fazer compras, comer em um restaurante ou em simples afazeres domésticos. A situação pode piorar com a dificuldade de concentração e ataques de pânico.
Sintomas e tratamento

Os problemas podem parecer pequenos para outras pessoas, mas não para quem sofre do transtorno. O distúrbio, por impactar a esfera emocional, pode ser muito difícil de ser controlado sem ajuda de um profissional. Pessoas que sofrem de ansiedade costumam se sentir nervosas, tensas e preocupadas com coisas que, antes, não pareciam tão graves ou com motivos considerados banais pelas outras. A pessoa pode ter eventuais ataques de pânico e estar sempre à espera de acontecimentos ruins, sem razão óbvia, ou considerar apenas os aspectos negativos de cada circunstância.

Em alguns casos, o pensamento pode pairar sobre algum assunto em particular, sem a pessoa conseguir tirá-lo da mente. Para um ansioso, o mundo pode parecer não acompanhar seu ritmo. Na vida social, pode parecer que todos estão olhando e julgando, mas conversar sobre o problema pode ser extremamente difícil.

Já no corpo, é comum sentir coceiras e picadas na pele, principalmente nos membros e na cabeça, suor e ondas de calor, assim como tontura, alterações no batimento cardíaco, aumento da pressão arterial, tensão nos músculos e aumento da necessidade de ir ao banheiro. Sentir-se doente sem perceber sintomas, incapaz de relaxar ou dormir com tranquilidade e de se concentrar também são alguns dos sinais da ansiedade generalizada.

Dependendo do caso, o tratamento do distúrbio consiste na combinação de medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos, indicados por um profissional, e de psicoterapia.


Fonte: Veja.com

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Como a solidão pode comprometer a sua saúde

Segundo estudo, solitários têm risco 39% maior de apresentar sintomas mais intensos de um resfriado. Ter muitos amigos nas redes sociais não diminui o risco


Você se sente sozinho? Uma nova pesquisa, publicada na revista Health Psychology, sugere que seu nível de solidão pode impactar diretamente na gravidade e na resposta do organismo a uma doença.

Para o atual estudo, os pesquisadores avaliaram níveis de solidão de 159 pessoas, entre 18 e 55 anos, além da quantidade de amigos que elas tinham nas redes sociais. Depois, os voluntários receberam, por via nasal, doses iguais de vírus de resfriado comum. Eles, então, ficaram isolados por cinco dias em um hotel para que os sintomas manifestados fossem avaliados pelos especialistas.

Os achados

Todas as pessoas que participaram do estudo tiveram a mesma chance de ficar doentes, mas aquelas que relataram sentir-se mais solitárias manifestaram os sintomas de resfriado como dor de garganta, espirro e coriza mais graves do que as que não se sentiam sozinhas. Segundo os resultados, os participantes solitários apresentaram uma probabilidade 39% maior para os sintomas mais agudos.

Além disso, os pesquisadores ressaltaram que a quantidade de interações sociais que as pessoas tinham pelas redes não teve um impacto significativo, o que sugere que o próprio sentimento de solidão pode afetar a saúde. “Você pode se sentir sozinho mesmo em uma sala cheia de pessoas”, disse uma das autoras da pesquisa Angie LeRoy, da Universidade de Houston e Universidade Rice, nos Estados Unidos, segundo o site da revista americana Time. “Não importa com quantas pessoas você tem amizade em suas redes sociais. Se elas não são significativas em sua vida, não fará diferença.”

Os cientistas concluíram que a qualidade dos relacionamentos é mais importante do que a quantidade de amigos. “Se você está tentando reverter esse sentimento, aumentar o número de contatos, por exemplo, não irá ajudar”, explicou à NPR Julianne Holt-Lunstad, professora de psicologia e neurociência da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos. 

O risco

Estudos anteriores já mostraram que os sentimentos podem interferir na qualidade de vida, aumentando o risco de doenças ou impactando os sintomas. A razão para isso ainda não é totalmente clara. Sabe-se, por exemplo, que a solidão pode enfraquecer o sistema imunológico e deixar o corpo mais vulnerável a doenças como herpes ou quadros de inflamações crônicas, como artrite reumatoide e diabetes tipo 2. Isso aconteceria porque a solidão é um tipo de stress, situação que afeta as defesas do organismo.

A solidão tem sido reconhecida como um fator de risco para a saúde. Pessoas que se sentem solitárias têm um risco aumentado de 26% de sofrer morte prematura. “Se sentir sozinho pode ter efeitos na saúde como um todo, até mesmo sobre algo tão simples como um resfriado“, disse Angie. “Precisamos dar mais atenção a esse problema.”


Fonte: Veja

terça-feira, 11 de abril de 2017

Grupo de Pais

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