quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Como identificar um comportamento suicida

Um comportamento suicida envolve as ações suicidas sem intenção de serem fatais, as tentativas de suicídio que também não são bem sucedidas e o suicídio consumado.
Alguns comportamentos que podem indicar uma possível tentativa de suicídio podem ser:
  • Dizer frequentemente que vai se matar;
  • Fazer um testamento;
  • Começar a tratar de assuntos pendentes de repente;
  • Ir visitar amigos ou familiares que já não via há muito tempo;
  • Comprar uma arma, mangueira, corda ou comprimidos, por exemplo;
  • Escrever uma nota de suicídio;
  • Ficar muito triste ou muito contente de repente;
  • Perda de interesse em atividades que gostava.

Outros sintomas que também podem indicar que o indivíduo tenciona se suicidar são o desânimo, a baixa auto-estima, os distúrbios do sono e do apetite, o abuso moderado de álcool, a insônia, a incapacidade de concentração, a desesperança e os pensamentos persistentes sobre a possibilidade de algo ruim acontecer.
Geralmente, os indivíduos que desejam se suicidar sofrem de depressão ou ansiedade grave e não costumam dizer que o planejam fazer, principalmente ao psicólogo, se estiverem a ter consultas, mas quando o fazem, normalmente contam a um amigo próximo ou membro da família. O medo e a insegurança também podem levar a um transtorno chamado Síndrome de Boderline.
O que fazer para prevenir uma tentativa de suicídio
As tentativas de suicídio são, na maioria das vezes, impulsivas, por isso, para prevenir uma tentativa de suicídio deve-se retirar todo o material que possa ser utilizado para o indivíduo se suicidar, como armas, comprimidos ou facas, dos locais onde ele passa muito tempo. Isto evita que o indivíduo sinta impulsividade para se ferir, fazendo com que tenha mais tempo para pensar numa solução menos agressiva para os seus problemas.
Fonte: TUASAUDE

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Saiba como a psicologia pode melhorar o desempenho escolar do seu filho

Cada vez mais, as escolas utilizam a psicologia para atender alunos e prepará-los para o desafio da vida escolar.
A psicologia é importante para acolher e integrar estudantes de qualquer momento da vida escolar. Psicólogos podem conduzir atividades para despertar o senso de pertencimento dos novos alunos ao novo ambiente: quem está iniciando a vida escolar, vindo de outra escola e/ou é recém-chegado na cidade, principalmente. A adaptação é realizada em grupo, incentivando a troca de experiências e informações entre os estudantes, o que facilita o processo.
 Orientação para os estudos
Ações planejadas por psicólogos estimulam o desenvolvimento de hábitos saudáveis de estudos, planejamento e organização, além de avaliar o rendimento escolar, em conjunto com coordenadores pedagógicos, tutores e professores. Também é uma preparação extra para os vestibulares, utilizando provas de anos anteriores.
Informação e orientação profissional
É uma atividade em grupo onde os alunos aprimoram o autoconhecimento, informam-se e tiram dúvidas sobre profissões, tendo mais subsídios para escolher sua futura carreira. No Colégio Energia, esta ação também oferece a oportunidade de visitar universidades e participar da Semana das Profissões - evento anual com palestras sobre cursos e profissões. 
 Apoio ao vestibulando
Os psicólogos podem oferecer suporte aos alunos do pré-vestibular, desenvolvendo estratégias para lidar com questões como ansiedade, estresse e desmotivação. Também podem auxiliar na organização dos estudos, do planejamento diário ao período de provas.
Fonte: NDONLINE

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Psicologia tenta explicar o amor que se transforma em vício e obsessão


Há tempos existe a tentativa de desvendar cientificamente o amor e o que faz dele algo tão intenso. 

Em um dia, ele pode parecer a solução de todos os seus problemas. No outro, pode devastar sua auto estima, carreira e todos outros aspectos que esse sentimento alcança dentro de alguém. 

Neste processo, identifica-se a paixão, que pode virar um caso clínico que requer tratamento e reconhecimento.

A origem latina da palavra "paixão" já é assustadora por si só, já que é uma flexão do verbo "sofrer" na língua original. 

Na década de 70, constatou-se que esse sentimento poderia se tratar de uma grave obsessão. Dorothy Tennov, uma estudiosa do tema, dedicou-se à uma pesquisa feita com 500 apaixonados e entendeu que esse sentimento é um sério problema emocional - chamado de "limerence", em inglês. 

No entanto, o esforço de Tennov não teve reconhecimento pela comunidade científica naquela época e até hoje, a chamada "paixonite crônica" não é aceita como sendo um distúrbio mental pela neurociência e a psicologia. 

Com o passar do tempo, descobriu-se que a paixão atua nos sistemas de recompensa no cérebro, aumentando os níveis de dopamina - o hormônio da euforia - e passa a atuar como se fosse uma droga. 

Como todo entorpecente, essa sensação causa dependência e leva o apaixonado à extremos em busca de realizar o desejo de estar próximo à pessoa amada. 

Porém, a droga, quando tem seu uso interrompido subitamente, apresenta sintomas de abstinência e o viciado tem severa dificuldade para se recuperar. Com a paixão é a mesma coisa. 

Quando existe essa paixão em um relacionamento que, de repente, é terminado, o problema pode começar. É quando o apaixonado se vê desesperado, pois o efeito viciante da paixão não acontecerá mais. 

A recuperação também é difícil, e em alguns casos, ajuda médica e psicológica pode ser uma boa saída. A pessoa abandonada sente uma necessidade irresistível de estar perto de sua paixão, desenvolvendo uma perigosa obsessão. O viciado acaba passando 95% do seu tempo diário com os pensamentos sendo ocupados pelo ser amado. 

Nesse sentido, o sofrimento de quem desfruta desse vício da paixão e o mecanismo cerebral de recompensa precisam ser combinados para que uma explicação plausível de todo esse processo seja dada, para que assim, os apaixonados possam buscar a ajuda que precisam. 

Fonte: BONDE

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Os Benefícios da Terapia Psicológica

A terapia psicológica ou psicoterapia consiste em uma série de técnicas para o tratamento da saúde mental, emocional e algumas doenças psiquiátricas. A psicoterapia ajuda o paciente a compreender o que deixa feliz ou ansioso, bem como o auxilia a aceitar os seus pontos fortes e fracos.
Na terapia psicológica as pessoas podem identificar seus sentimentos e modos de pensar para que consigam lidar melhor com eles em situações difíceis. Simplesmente, a psicoterapia visa aliviar o sofrimento psicológico através da fala do paciente com seu psicoterapeuta, ao invés de ingerir somente medicamentos.
Como Funciona a Terapia Psicológica?
A terapia psicológica ou psicoterapia é comumente usada para ajudar a resolver problemas psicológicos que se acumularam ao longo dos anos do indivíduo. Ela só funciona se uma relação de confiança for construída entre o paciente e o psicoterapeuta.
O tratamento pode continuar por vários meses e até mesmo anos. A psicoterapia pode ser praticada somente com um paciente, em pares, e até mesmo em grupos. Geralmente, as sessões ocorrem uma vez por semana, de acordo com a necessidade da pessoa, e dura cerca de 50 a 60 min.
Tipos de Psicoterapia
Algumas pessoas acreditam que a psicoterapia é baseada somente em falar com o psicoterapeuta ou grupo de pessoas com problemas semelhantes. Existem formas de psicoterapia que também utilizam outras formas de comunicação, incluindo a escrita, arte, teatro, história narrativa ou música.
As sessões terapêuticas acontecem dentro de um encontro estruturado entre um psicoterapeuta qualificado e um paciente ou um grupo. A base teórica da psicoterapia começou no século XIX com a psicanálise, e desenvolveu-se significativamente desde então.
Formas de Atuação do Psicoterapeuta
Um psicoterapeuta pode ser um terapeuta de casal, e da família, ou somente atender somente um individuo, e pode atender crianças, jovens ou adultos, conforme sua especialização. Um terapeuta psicanalista pode ser graduado em psicologia ou psiquiatria.
Um dos principais problemas da psicoterapia, de acordo com especialistas, é que o cliente deixa de vir às sessões. Estudos científicos revelam que quando os pacientes fazem psicoterapia para problemas relacionados à depressão muitos deles acabam desistindo, se não houver a interação com os medicamentos antidepressivos.
Os psicólogos geralmente tentam reduzir angústia do indivíduo como resultado de problemas de relacionamento humano, e não como resultado de um distúrbio particular. Um psicólogo especializado em psicoterapia, geralmente considera o contexto mais amplo das relações dentro de uma família ou no trabalho.
Os psiquiatras tendem a ter uma abordagem mais voltada para a saúde mental e estão mais inclinados a prescrever medicamentos para aliviar o problema apresentado pelo paciente. Esta é uma diferença entre a abordagem geral de um psicólogo e de um psiquiatra, no entanto, há muitos psiquiatras que também utilizam a psicoterapia.
Muitos psicólogos comentam que as abordagens médicas costumam ver angústia como um sintoma de uma doença da mesma forma que eles veem um sinal ou sintoma de problemas físicos, doenças e condições. Portanto, um psiquiatra ou talvez um neurologista irá vincular um diagnóstico de, por exemplo, o TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), depressão, com a prescrição de medicamentos específicos, bem como possíveis intervenções psicológicas.
Muitos estudos têm demonstrado que os tratamentos mais eficazes para doenças mentais e distúrbios psicológicos, especialmente a depressão, envolvem uma combinação de ambos os medicamentos e psicoterapia. Estas pesquisas demonstraram que uma combinação de psicoterapia e medicamentos antidepressivos parece ser o tratamento mais eficaz para indivíduos portadores de depressão.
O Que a Psicoterapia Trata?
A psicoterapia pode ser utilizada para o tratamento de vários problemas diferentes. Alguns sozinhos, e outros em combinação com alguns medicamentos. Os mais comuns são: depressão; ansiedade; distúrbio pós-traumático; baixa autoestima; transtorno de ansiedade, incluindo fobias;
crises emocionais; problemas conjugais; conflitos familiares; transtorno obsessivo-compulsivo; transtornos de personalidade; alcoolismo; vício em drogas; problemas decorrentes do abuso de crianças; problemas comportamentais; transtorno bipolar (em combinação com drogas); esquizofrenia (em combinação com drogas).
Quais São os Benefícios da Psicoterapia?
Segundo especialistas, o mais importante na psicoterapia é o sucesso do cliente, e não o do terapeuta. Participar de uma psicoterapia oferece uma série de benefícios para o paciente. Geralmente é útil ter alguém que realmente o compreenda.
A terapia pode dar ao indivíduo uma nova perspectiva sobre um problema difícil e direcioná-lo para uma solução. A maioria dos pacientes vai dizer que os benefícios da psicoterapia incluem:
– Ser capaz de compreender melhor a si mesmo e seus objetivos pessoais e os valores;
– Desenvolver habilidades cujo objetivo é melhorar os relacionamentos interpessoais;
– A psicoterapia pode auxiliar o paciente a superar alguns problemas, como um transtorno alimentar, depressão ou ansiedade;
– A obtenção de uma solução para os problemas e preocupações é que fazem o paciente solicitar uma psicoterapia.
Quais São As Desvantagens de Psicoterapia?
– Alguns clientes podem achar que os resultados do tratamento estão provocando mudanças emocionais e de comportamento que não esperavam, ou não queriam.
-Algumas pessoas não gostam de ter que reviver os eventos desagradáveis de suas vidas (nem todas as técnicas de psicoterapia pedem ao paciente para fazer isso).
Alguns Tipos de Psicoterapias
Terapia Comportamental
Este tipo de terapia se concentra em ajudar o cliente a compreender como mudar a sua / seu comportamento pode levar a mudanças na forma como eles estão se sentindo. Simplificando, a terapia de comportamento visa substituir respostas comportamentais indesejáveis pelas desejáveis.
Terapia Cognitiva
Simplificando, a terapia cognitiva é a forma como o indivíduo pensa o mundo, afeta o modo como ele se sente emocionalmente. O foco da terapia cognitiva é em nosso atual pensamento, comportamento e comunicação, em vez de olhar para o passado.
Terapia Familiar
Simplificando, a terapia familiar identifica padrões familiares que contribuem para a desordem de comportamento ou doença mental, ajudando os membros da família a romper com velhos hábitos e padrões.
Terapia Interpessoal
Em termos mais simples, a psicoterapia interpessoal enfoca o relacionamento do cliente com os familiares e colegas, da forma como o cliente vê a si mesmo / mesma. Ela explora questões de relacionamento com outras pessoas. O objetivo é ajudar o paciente a identificar e modificar problemas interpessoais, e entendê-los para gerenciar problemas de relacionamento.
Terapia de Grupo
Na terapia de grupo há geralmente entre 6 a 12 pessoas e um psicoterapeuta em uma sessão. Todos os clientes têm problemas relacionados. Os indivíduos se beneficiam do terapeuta, e também observando como outros pacientes sofrem e respondem aos comentários feitos com os problemas relatados no grupo. Receber feedback de outras pessoas com problemas relacionados com os seus dá uma perspectiva diferente ao paciente, e é frequentemente útil no desencadeamento de melhoria e mudança pessoal.
Fonte: SAUDE